Sunday, October 29, 2006

O Ataque do Tigre”
do realizador russo Sasha Snow
foi o grande vencedor
do Festival de Seia -
Cine’Eco 2006


O Filme “O Ataque do Tigre” (Conflict Tiger) do realizador russo Sasha Snow é o grande vencedor do Cine’Eco 2006 – XII Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela, que se realizou em Seia de 20 a 29 de Outubro.“O Ataque do Tigre” fala de um caçador inexperiente e insensato, que nas florestas do Leste Russo, provoca uma infame série de ataques de tigres nas pessoas do vilarejo. As autoridades locais convocam os serviços de Yuri Trush, um especialista em seguir e eliminar os tigres que perderam o seu medo do homem. O filme mostra a mais notável perseguição de Yuri a um tigre comedor de gente como base de um documentário de suspense.Sasha Snow era fotografo de arquitectura antes de surgir como montador na BBC, em 1991. Em 1997 ganha o BAFTA/Post Office Scholarship para Melhor Filme de Estudante, com “Peace Under A Power Station”, enquanto estuda realização documental The National Film & Television School. Em 2002 diploma-se com o seu primeiro filme rodado na Rússia, “A St. Petersburg Symphony”. Seguem-se ‘Arctic Crime & Punishment’ e ‘Conflict Tiger’. “O Ataque do Tigre” arrecada assim o Grande Prémio Cine’Eco atribuído pela Câmara Municipal de Seia, no valor de € 3.750 Euros, além da campânula de ouro, símbolo máximo do festival.
Outro dos grandes vencedores do festival é o filme “Ainda Há Pastores?” de Jorge Pelicano, que ganhou o prémio Lusofonia, (que é visto como o segundo melhor prémio do Cine’Eco) no valor de € 2.500 Euros e a respectiva campânula.O filme, considerado a melhor obra a concurso, produzida e realizada em país lusofono, retracta a vida de Herminio, um jovem pastor de 28 anos nos casais de Folgosinho, em plena Serra da Estrela, onde não há luz eléctrica, não corre água canalizada, não há estradas. “Um lugar que se perde no silêncio de um vale entre as montanhas da Serra, que em tempos foi um autêntico santuário de pastores. Contudo, Hermínio contraria o fim. Dizem que é o pastor mais novo, mas também o mais doido. O futuro de Hermínio é inquietante. Até quando o jovem Hermínio será pastor? Mas...ainda há pastores?”O Prémio “Educação Ambiental” foi atribuído ao filme “Ouro Branco – O Verdadeiro Preço do Algodão” de Sam Cole (Reino Unido, 2005), por ter sido considerada a obra que melhor abordou, do ponto de vista didáctico - pedagógico os temas a concurso.O Prémio “Água” foi para o filme “Águas Agitadas” do jornalista da SIC Bernardo Ferrão (Portugal, 2005) por ser a obra a concurso a promover melhor o tema dos recursos hídricos.“Uma Alquimia em Verde”, de Dave Dawson (Nova Zelândia, 2005) venceu o prémio “Vida Natural”, por ser a obra a concurso que no entender do júri melhor promove o tema da conservação da natureza e da bio-diversidade.O Prémio “Polis” foi atribuído ao filme “Atingido” do realizador Michael Trabitzsch (Alemanha, 2005/2006), por ter sido considerado o melhor a promover o tema da requalificação urbana e valorização ambiental.O Prémio “Antropologia Ambiental” foi atribuído ao documentário “O Cavalo Operário” de Alain Marie (França, 2006) por ser a obra a concurso que melhor promove o tema da inserção do homem no seu quotidiano.O Prémio Vídeo Não Profissional foi conquistado pelo filme “Muitchareia” de Uliana Duarte (Brasil, 2006).O Prémio “Camacho Costa” foi para o filme “Giovanni e o Mito Impossível das Artes Visuais”, de Gabriele Gismondi & Ruggero Di Maggio (Itália, 2005).O Júri Internacional presidido pelo Professor Fernando Catarino atribuiu ainda Menções Honrosas aos seguintes filmes: - “O Amendoim da Cutia” de Komoi Panará e Paturi Panará (Brasil, 2005); “Da Pele à Pedra”, de Pedro Sena Nunes (Portugal, 2005); “Feridas Atómicas” de Marc Petitjean (França, 2005);O Júri da Juventude atribuiu por sua vez os seguintes prémios:“Grande Prémio” para o filme “Feridas Atómicas” de Marc Petitjean (França, 2005);“Melhor Animação” para o filme de animação “49”, de Ichiro Iwano (Japão, 2006);“Prémio Verde” para o filme “Uma Alquimia em Verde”, de Dave Dawson (Nova Zelândia, 2005);“Melhor Curta metragem” para o documentário “Giovanni e o Mito Impossível das Artes Visuais”, de Gabriele Gismondi & Ruggero Di Maggio (Itália, 2005);“Prémio Verdade Inconveniente” ao filme “Os Filhos da Montanha” de Juan S. Betancor (Espanha, 2005);“Prémio Humanidade” ao filme “Os Refugiados do Planeta Azul” de Jean Philippe Duval e Heléne Choquette (França e Canadá, 2006);Menções Honrosas para: “O Ataque do Tigre”, do realizador Sasha Snow (Russia, 2005); “Terras A Separam-se: Uma Saga Islandesa” de Zoltán Török (Hungria e Suécia, 2005); “Ouro Branco” de Sam Cole (Reino Unido, 2005); “H2O – Água à Venda”, de Leslie Frank (Alemanha, 2005) e “Ainda Há Pastores?” de Jorge Pelicano (Portugal, 2006).
Comunicado do Festival.

Friday, October 20, 2006

BLOGS QUE APOIAM O CINE ECO

Blogs amigos que apoiam o Cine Eco
"
"Montanha", de João Baptista



"Gola Alta", de Sony Hari



"Divas & Contrabaixos", de MRF


"Hoje há Conquilhas", de Tomás Vasques


"Blogotinha", de Botinha

"Confidências", de Xilla

Thursday, October 19, 2006

Sunday, October 15, 2006

Apresentação da edição XII

CINE ECO 2006

Bom Cinema e Bom Ambiente. Sempre!

1.
Décima segunda edição do único Festival de Cinema dedicado ao Ambiente que se realiza em Portugal, de forma sistemática e consecutiva. Doze anos de muito trabalho, persistência, dedicação, que transformaram este certame num nome respeitado e consagrado a nível nacional, europeu e mundial. Vamos então ver como se concretizam estas conclusões. Não falamos por falar, gostamos de confirmar o que dizemos. Tudo o que se diz se confirma, não com opiniões, mas com factos. A nós bastam-nos os factos, para confirmar o que dizemos. As opiniões podem ser clarividentes ou cretinas. Não valem o mesmo, mas em democracia, nesta natureza que defendemos e prezamos, tanto zurra um burro como chilreia um passarinho. Depois cada um ouve do que mais gosta, sabendo-se, no entanto, que vozes de burro não chegam ao céu. Ficam onde medram. Aí mesmo. Já os factos são inquestionáveis. Falam por si.

2.
Consagrado a nível nacional

A Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente atribuiu o
PRÉMIO NACIONAL DE AMBIENTE (FERNANDO PEREIRA) 2006
ao CINEECO Festival Internacional de Cinema e Vídeo do Ambiente da Serra da Estrela

Na altura em que soube desta distinção, escrevi no meu blog: “Parabéns a todos o que me têm ajudado a transformar este festival no único festival português de ambiente, com doze anos de idade, e prestígio crescente, quer a nível nacional quer a nível internacional. Parabéns também a todos os que nele acreditaram, e nele colaboraram como criadores de obras a concurso, como jurados, como convidados, como amigos. Parabéns também aos que nunca acreditaram, aos que invejaram e maltrataram, aos “velhos do Restelo” que os há em todas as praias, mesmo onde não há praias, e ainda aos que mesquinhamente tentaram/tentam/tentarão destruir uma obra erguida com abnegação e muito amor: Sem o seu incentivo, tudo teria sido mais difícil. Parabéns aos companheiros de sempre, os presentes, os futuros e a alguns que ficaram pelo caminho. Não os esqueceremos. Obrigado pelas próximas edições, que serão cada vez melhores, e mais inspiradoras. À Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente não agradeço. Julgo que se não merecêssemos, não teríamos ganho. Se ganhámos com merecimento, não agradecemos. Apenas dizemos que o estímulo nos faz crescer, nos responsabiliza mais. Um Prémio Nacional do Ambiente é algo que só acarreta responsabilidades.
(Em nota esclarecedora: A CPADA (Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente) é a maior organização ambientalista do nosso País, integrando 110 ADA/ONGA (Associações de Defesa do Ambiente/Organizações Não Governamentais de Ambiente) de âmbitos Nacional, Regional e Local, de grande diversidade temática (conservação da natureza, ordenamento do território, património construído, ambiente urbano, transportes alternativos, bem estar animal, agricultura biológica, educação ambiental e actividades específicas, como espeleologia, montanhismo, escutismo e cicloturismo), espalhadas no Continente e Regiões Autónomas, que representam, no seu todo, muitas dezenas de milhar de associados.)
O Prémio foi entregue no dia 28 de Julho de 2006, Dia Nacional da Conservação da Natureza, no Museu da Água, em Lisboa.

3.
Consagrado a nível nacional

Por solicitação de algumas entidades, espalhadas pelo País, têm sido constantes as colaborações do Cine Eco, em Extensões do Festival, Semanas de Ambiente, Dias do Ambiente, para lá de contribuições para Municípios, Escolas e Universidades, através de vários trabalhos de alunos, ou integrando painéis de debates. Muito nos apraz poder ter contribuído, por pouco que seja, para duas causas que tanto nos apaixonam, O cinema e o ambiente. “Bom Cinema e Bom Ambiente” tem sido o lema deste festival. Um Bom Ambiente que se estende igualmente ao prazer de estar entre amigos, o que parece ser uma das características deste gente beirã, que recebe e dá fraternidade, que nos acolhe todos os anos com a mesma amizade com que aqui voltamos.
Este ano, para que se saiba, e até Janeiro de 2007, o Cine Eco tem extensões previstas para Lisboa (Museu da Água), Madeira (Centro de Arte Moderna Casa das Mudas), Açores (Secretaria Regional de Ambiente), Beja e Albufeira (Inatel), Portalegre e Nisa (Cine Clube do Alto Alentejo), Aveiro (Teatro Aveirense). Estão em perspectivas outras extensões. Se contabilizarmos os espectadores, a projecção do nome do Festival e de Seia, seremos seguramente um dos mais influentes festivais portugueses e um dos melhores propagandistas de Seia e da Serra da Estrela.

4.
Consagrado a nível internacional

Já era sabido: o Cine Eco é membro fundador da Associação de Festivais de Cinema de Meio Ambiente (EFFN - Environmental Film Festival Network), de colaboração com o Festival Internacional de Cinema del Medi Ambient, de Sant Feliu de Guixols, Barcelona (Espanha), o Eco Cinema, International Film Festival (Grécia), o Cinemambiente, Environmental Film Festival, de Turim (Itália), a que se acrescentaram mais alguns no último ano, como o festival da República Checa. O que foi novidade neste ano de 2006 foi a criação de um prémio para a Melhor Obra ambientalista do ano, o “Prémio do Festival dos Festivais” (espécie de Óscar da categoria), este ano atribuído em Goiás pela Associação de Festivais de Cinema de Meio Ambiente, com a participação do Cine Eco no seu comité organizador e no Júri Internacional, e que escolheu o título vencedor. Que estará presente a concurso nesta edição do Cine Eco 2006. Acrescente-se ainda que em 2007 será o Cine Eco a albergar a atribuição deste prémio.
Para lá deste facto, o Cine Eco estreita laços de colaboração cada vez mais fecunda e fraterna com o FICA, de Goiás, Brasil (o que permitiu já a criação de uma geminação entre as cidades de Seia e de Goiás), estabelecendo novas parcerias, como com o Festival de Ambiente de Washington, um dos mais prestigiados do mundo, de quem recebemos no ano passado a visita de um dos principais colaboradores como membro do Júri. Além destes novos laços não esquecemos os já existentes com o Vizionária, International Video Festival, de Siena (Itália) e o Wild and Scenic Environmental Film Festival, de Nevada City (EUA).
Este ano, acrescenta-se um facto relevante: por iniciativa do Cine Eco, de colaboração com o FICA de Goiás (Brasil), e o futuro Festival Internacional de Cinema e Vídeo do Ambiente da Cidade do Mindelo (Cabo Verde) vai ser criada uma “Plataforma Atlântica de Festivais de Cinema e Vídeo o Ambiente”, que poderá ter um importante papel na criação e incentivo de relações culturais, cinematográficas e ambientais entre povos de três continentes, sobretudo entre povos irmãos de três continentes.
Cremos que não poderemos aspirar a muito mais, a não ser aspirar sempre a mais e melhor. Tanto mais que onde quer que o nome do Cine Eco seja referido, é referido sempre com admiração e respeito.
5.
Consagrado a nível internacional

No ano passado, o Cine Eco batera todos os records de participação: mais de quatrocentas obras concorreram, cerca de quatro dezenas e meia de países enviaram obras, desde o Irão ao Chile, da Índia os Estados Unidos, da Estónia a África do Sul, passando por quase toda a Europa. Este ano voltámos a andar pelos mesmos números. Dessa cerca de quatro centenas de obras, numa primeira selecção escolheram-se 97 que teriam toda a justificação para integrarem a selecção deste festival. Infelizmente não foi possível incluir todas na selecção e houve que fazer uma segunda selecção, que ainda assim deixa em discussão cerca de seis dezenas de obras, a maior parte das quais premiada nos mais diversos festivais internacionais. Diga-se ainda que Seia tem apresentado em estreia no nosso País, muitas obras que aparecem depois noutros festivais nacionais com grande e merecido destaque (a inversa também é verdade, e achamos muito bem que assim seja: o que é bom deve ser visto pelo maior número possível de espectadores!).
Este ano vamos apresentar obras de cerca de vinte países, depois de termos visto imagens provenientes de mais de quarenta. Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Croácia, Dinamarca, Espanha, EUA, Quénia, França, Holanda, Índia, Inglaterra, Irão, Israel, Itália, Japão, Montenegro, Nova Zelândia, Portugal, Rússia, Inglaterra, Suiça e Venezuela são os 24 países representados a concurso. Podem acreditar que para muitos destes concorrentes, integrar a lista final deste certame é algo realmente prestigiante. Basta ver muitos dos sites das obras e notar o destaque dado a esta presença. O que atesta obviamente uma clara consagração do certame a nível internacional.

6.
Obras a Concurso

Entre os títulos a concurso, contando curtas, médias e longas-metragens, obras de ficção e documentarismo, imagem real e animação, teremos:
ÁGUAS AGITADAS, de Bernardo Ferrão, AINDA HÁ PASTORES?, de Jorge Pelicano, Portugal, THE BAREFOOT RUNNER, de Filipe Y, DA PELE À PEDRA, de Pedro Sena Nunes, DOUTOR ESTRANHO AMOR (ou como aprendi a amar o preservativo), de Leonor Areal, O FOLE – UM OBJECTO DO QUOTIDIANO RURAL, de Carlos Eduardo Viana, LIXO, de Mário Carvalho Gajo, OS 4 ELEMENTOS, de Janek Pfeifer e Joaquim Pavão; RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO SADO, de João P. Fernandes, João Dias, Nelson Silva, RUA 15 – SÂO JOÃO, de António Barreira Saraiva, VIDA É MUDANÇA - LIFE IS CHANGE, de Eduardo Morais de Sousa, todos de Portugal.
Do Brasil, outro forte contingente: AVÀ-CANOEIRO, A TEIA DO POVO INVISÍVEL, de Mara Lúcia Alencastro Veiga; BARTÓ, de Luís Botosso e Thiago Veiga; BRASIL e É DA RAIZ, ambos de Ângelo Lima; KIARASA YO SATI, O AMENDOIM DACUTIA, de Komoi Panará e Paturi Panará, MUITCHAREIA, UM PASSEIO PELO SÃO FRANCISCO, de Uliana Duarte, PEIXE FRITO, de Ricardo George de Podestá, O PONTAL DO PARANAPANEMA, de Chico Guariba, O PROFETA DAS ÁGUAS, de Leopoldo Nunes, QUANDO A ECOLOGIA CHEGOU, de Pedro Novaes, e ainda SOS AMAZÓNIA, de Pedro Saldanha Werneck.
Da Alemanha, ATINGIDO! (SHOOT BACK!), de Michael Trabitzsch e Katharina Kiecol, CARPÁTIA, de Andrzej Klamt e Ulrich Rydzewski, CHARLES JENCKS E O SEUI JARDIM DE ESPECULAÇÃO CÓSMICA - NOVOS JARDINS – IM KOSMOS VON CHARLES JENCKS, de Christoph Schuch, H2= UP FOR SALE, de Leslie Franke e Hermann Lorenz e WUTE UND WIEBKE, de Leonore Poth.
De Espanha: O CERCO, de Nacho Martn e Ricardo Iscar, CIDADE DORIDA, de Henrique Rodriguez, FILHOS DA MONTANHA DE PRATA, de Juan S. Batancor, DE PUNA A MANU, MEMÓRIA INCA, de Alfonso Martinez, (Espanha, Peru).
De França: O CAVALO OPERÁRIO, de Alain Marie, FERIDAS ATÓMICAS, de Marc Petitjean,
OS HERDEIROS DO GUARANA, de Denecheau Remi, (França, Brasil), A REVOLUÇÂO DOS CARANGUEJOS, de Arthur de Pins, TESHUMARA, AS GUITARRAS DA REBELIÃO TUAREG, de Jérémie Reichnbach ou OS TOMATES ENFURECEM-SE, de Andréa Bergala.
De Itália: GIOVANNI E O MITO IMPOSSIVEL DAS ARTES VISUAIS, de Ruggero Di Maggio, OURO BRANCO - A VERDADE SOBRE O QUANTO CUSTA O ALGODÃO, de Sam Cole e TERRA EM MOVIMENTO, de Michele Citoni, Ângela Landini, Ettore Sinlschlchi.
Da Nova Zelândia: UMA ALQUIMIA EM VERDE, de Dave Dawson; da Rússia (e Inglaterra), O ATAQUE DO TIGRE de Sasha Snow, da Dinamarca, UM CAMINHO PARA A PARA A PAZ INTERIOR, de Charlotte Rosenberg Ishoy, e NANDINI, de Helle Ryslinge, do Montenegro, FUMO, de LOS LIMULES DE CAPE MAY, de Annie Tellier, e OS REFUGIADOS DO PLANETA AZUL, de Jean-Philippe Duval e Héléne Choquette, da Holanda CONDUZIDO PELO VENTO, de Janna Dekker, e REPRESAS DE AREIA NO KITUI-KITUI SAND DAMS, de Eva Zwart e Hans van Westerlaak; de Inglaterra, DISSOLUÇÂO, de Milesh Bell- Corsia, da Suiça-Finlandia, GAMBIT, de Sabine Giseger, dos EUA, GANGES: RIO PARA O CÉU, de Gayle Ferraro, da Índia, GHARAT, de Pankas Rishi Kumar, da Venezuela, A MINHA HISTÓRIA É A TUA HISTÓRIA, Colectivo, da Suiça, NAKKALA, de Peter Ramseier, do Chile, OVAS DE OURO, de Manuel Gonzales, da Croácia, O PICADOR DE PEDRA, de Branko Istvancic, do Japão, 49, de Ichiro Iwano, e da Hungria, TERRAS SEPARADAS (An Icelandia Saga), de Zoltan Torok.

7.
Secções Paralelas
Outras Terras, Outras Gentes

Mantendo uma tradição que vem desde a sua primeira edição, o “Cine Eco” apresenta uma secção paralela, “Outras Terras, Outras Gentes”, que pretende difundir um cinema alternativo, de origem não muito habitual no nosso país. Este ano a selecção incidiu sobre
A COMÉDIA DO PODER, de Claude Chabrol (França), A LULA E A BALEIA, de Noah Baumbach (EUA), ROMANCE & CIGARROS, de John Torturo (EUA), OS AMANTES REGULARES, de Philippe Garrel (França), MARIA MADALENA, de Abel Ferrara (Itália, EUA), MATCH POINT, de Woody Allen (EUA), VOLTAR, de Pedro Almodovat (Espanha), e SONHAR COM XANGAI, de Xiaoshuai Wang (China).

8.
Cinema e Ambiente

Num festival de Cinema e Ambiente não poderiam faltar as obras que anualmente, no circuito comercial, abordam esta temática. Devemos, no entanto, sublinhar um aspecto curioso que vem demonstrar um interesse crescente por estes problemas, no interior da própria grande indústria cinematográfica mundial. Se há doze anos era difícil encontrar um bom filme abordando temas e situações directamente ligadas com o ambiente, agora encontram-se com facilidade uma dúzia de obras que anualmente se interessam pela temática, desde o documentário politicamente interveniente de Al Gore, até ao filme documentando a vida natural, desde a superprodução fantasista onde a cobiça dos homens põe em causa a harmonia terrestre, até à superprodução histórica que recupera choques de mundos e de mentalidades, através dos quais se prenunciam desastres ambientais e culturais. Isto para não falar de muitos outros títulos, abertamente ambientalistas, que reunimos numa outra secção sobre “Guerras, terrorismos, luta de poder, dólares e petróleo”. Para já, nesta abordagem sobre “Cinema e Ambiente” poderemos ver GENESIS, de Claude Nuridsany, Marie Pérennou (França, Itália), O NOVO MUNDO, de Terence Malick (EUA), A MARCHA DOS PINGUINS, de Luc Jacquet (França), GRIZZLY MAN, de Herner Herzog (EUA), A VIDA SECRETA DAS PALAVRAS, de Isabel Coixet (Espanha), SUPER-HOMEM: O REGRESSO, de Bryan Singer (EUA), UMA VERDADE INCONVENIENTE, de Davis Guggenheim (EUA).

9.
Guerras, terrorismos, luta de poder, dólares, violência e petróleo

Uma das maiores catástrofes que ameaçam de forma continuada o planeta, é a cobiça, a rapina, a luta pelo poder (quer este seja político, militar, social, mas tendo por base sempre aspectos de ordem económica, com o controle dos campos de petróleo à cabeça). Da guerra convencional ao terrorismo internacional, passando pelas mais diversas e diabólicas formas de violência, tudo se procura justificar, em nome de um Deus, de vários Deuses, da Pátria, da Humanidade, de Valores, da Justiça, para assim se destruir, matar, assassinar, chacinar, escurecer os horizontes com a cinza da poeira radioactiva, das bombas de napalm, da guerra bacteriológica, que as televisões de todo o mundo transmitem em directo, em infra vermelhos, como se de um mortífero jogo vídeo se tratasse. Em nome de Deus ou de Maomé se mata. Filmes como COLISÃO (Crash), de Paul Haggis (EUA, Alemanha, 2004); O PARAÍSO, AGORA (Paradise Now), de Hany Abu-Assad (França, Alemanha, Holanda, Israel, 2005); O FIEL JARDINEIRO (The Constant Gardener), de Fernando Meirelles (Inglaterra, Alemanha, 2005);
SYRIANA (Syriana), de Stephen Gaghan (EUA, 2005); MIAMI VICE de Michael Mann (EUA, 2006); VOO 93 (United 93), de Paul Greengrass (EUA, Inglaterra, França, 2006); INFILTRADO (Inside Man) de Spike Lee (EUA, 2006) ou UMA HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA (A History of Violence), de David Cronenberg (EUA, Alemanha, 2005) mostram até que ponto o nosso tempo é mártir, até que ponto se sofre em nome do inominável, do ignominioso. A vergonha do ambiente, quando se luta por um bom ambiente. Por isso aqui fica este ciclo, a lembrar que o cinema não esquece.
10.
Cinema Português

O cinema português não foi obviamente esquecido, como sempre acontece, sendo projectadas duas das mais interessantes longas-metragens documentais recentemente estreadas em salas portuguesas (para lá de um número muito significativo de curtas, médias e longas metragens documentais que se exibem a concurso). As longas-metragens são OS LISBOETAS, de Sérgio Tréffaut, e DIÁRIOS DA BÓSNIA, de Joaquim Sapinho.

11.
Clássicos

O bom ambiente ganha-se com bom cinema. Bom cinema que os clássicos testemunham de forma brilhante. Três filmes inigualáveis foram escolhidos para representarem épocas de ouro da história do cinema, e de cineastas marcantes: AURORA (Sunrise: A Song of Two Humans), de F.W. Murnau (EUA, 1927); O LEOPARDO (Il Gattopardo), de Luchino Visconti (Itália, França, 1963); PROFISSÃO: REPORTER (Professione: Repórter), de Michelangelo Antonioni (Itália, França, Espanha, EUA, 1975).

12.
Só Animação
Como sempre as crianças não foram esquecidas. Longas-metragens de animação “animam” as manhãs do festival com casas cheias de jovens que, muitas vezes, estreiam aqui as suas idas ao cinema. O CASTELO ANDANTE (Hauru no ugoku shiro), de Hayao Miyazaki (Japão, 2004); A CASA FANTASMA (Monster House), de Gil Kenan (EUA, 2006); PULAR A CERCA (Over the Hedge), de Tim Johnson, Karey Kirkpatrick (EUA, 2006); BAMBI 2 - O GRANDE PRÍNCIPE DA FLORESTA (Bambi II), de Brian Pimental (EUA, 2006) e SELVAGEM (The Wild), de Steve 'Spaz' Williams são as propostas.

13.
Actividades Paralelas

Entre as actividades paralelas previstas para acompanharem o Cine Eco 2006, deve referir-se o concerto de abertura, com Wanda Stuart (acompanhada ao piano por Mário Rui) com base em canções de filmes e de peças de teatro musicais, daquelas que fizeram as delícias de gerações e mantêm a frescura de sempre. Na voz de uma das melhores intérpretes portuguesas deste tipo de música. De notar ainda a exposição de fotografia de José Carlos Calado.

14.
Júris

A todos quantos colaboram nesta edição, o nosso agradecimento muito especial, sobretudo a todos os realizadores e produtores participantes no concurso, bem como os elementos que integram o Júri Internacional e o Júri da Juventude. A Fernando Catarino (Presidente do Júri e nosso especial homenageado este ano), Artur Manuel Freire de Abreu, Florbela Oliveira, Lilly Caneças, Maria Elisa França Rocha, Márcia Guerra, Maria do Rosário Fardilha de Girardier, Panayiotis Sarantopulos, Paula Guedes, Rosa Coutinho Cabral e Violeta Figueiredo, que constituem um júri internacional, diversificado mas integrador na sua luta pelo bom cinema e o bom ambiente, o nosso muito obrigado pela disponibilidade manifestada. Quanto aos jovens que se preparam para integrar os Júris Internacionais do futuro, um forte abraço de amizade que se quer sobretudo um incentivo para as carreiras que nalguns casos iniciam, mas sobretudo para as paixões que os incendeiam já. Não deixem morrer a paixão, qualquer que ela seja. Pelo cinema, pela arte, pela vida, pelo ambiente, pelo amor, pela amizade, pela dignidade humana…
Sem a preciosa presença de todos, esta edição não teria a qualidade e o prestígio que a tornam irrepetível. Como sempre.

Lauro António
(director técnico do Cine Eco)

Saturday, October 14, 2006

CINE ECO: JÚRIS

JÚRI INTERNACIONAL

Fernando Catarino
(Presidente)

Artur Manuel Freire de Abreu

Florbela Oliveira
Lily Caneças
Lisa França (Brasil)
Márcia Guerra (Brasil)
Maria do Rosário Fardilha de Girardier
Panayiotis Sarantopoulo (Grécia)
Paula Guedes
Rosa Coutinha Cabral
Maria Violeta Figueiredo

JÚRI JUVENTUDE

Ana Cláudia Cardoso Ferrão

Ana Rita Henriques
Cátia Brito
Helena Ferreira Santos Lopes
João Simão
José Manuel Chaves Cardoso
José Miguel Videira Jerónimo
Madalena Coutinho Cabral Lourenço
Marta Isabel Ferreira Neves
Ricardo Gomes
Rita Isabel Pires de Almeida
Rui Sousa Dias
Sónia Cristina Oliveira Gabriel

Thursday, October 12, 2006

PROGRAMAÇÃO DEFINITIVA 2006

CINE ECO 2006
CASA DA CULTURA
CINE TEATRO DE SEIA
PROGRAMAÇÃO



Dia 20 de Outubro de 2006
09,30
Animação:
PULAR A CERCA (Over the Hedge),
de Tim Johnson, Karey Kirkpatrick (EUA,2006);
Desenho animado; 83 min; M/ 4 anos.
14,30
Animação:
SELVAGEM (The Wild), de Steve 'Spaz' Williams
Desenho animado; 94 min;M/ 6 anos.
18,00
Outras Terras, Outras Gentes:
A COMÉDIA DO PODER (L’ Ivresse du Pouvoir),
de Claude Chabrol (França, 2006);
com Isabelle Huppert, François Berléand, Patrick Bruel,
Marilyne Canto, etc. 110 min; M/ 12 anos.
21,30
Guerra, Terrorismo & Dólares:
MIAMI VICE de Michael Mann (EUA, 2006);
com Colin Farrell,Jamie Foxx, Li Gong, etc. 134 min; M/ 12 anos.
24,00
Guerra, Terrorismo & Dólares:
INFILTRADO (Inside Man) de Spike Lee (EUA, 2006);
com Denzel Washington, Clive Owen, Jodie Foster, Christopher Plummer,
Willem Dafoe, etc. 129 min; M/ 12 anos.

Dia 21 de Outubro de 2006
11,00
Animação:
O CASTELO ANDANTE (Hauru no ugoku shiro),
de Hayao Miyazaki (Japão,2004); Desenho animado;
119 min;: M/ 6 anos.
14,30
Cinema e Ambiente:
A MARCHA DOS PINGUINS (La Marche de l' Empereur),
de Luc Jacquet (França, 2005); 85 min; M/ 6 anos.
21,30
Abertura oficial.
Concerto com Wanda Stuart
24,00
Guerra, Terrorismo & Dólares:
UMA HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA (A History of Violence),
de David Cronenberg (EUA, Alemanha, 2005);
com Viggo Mortensen, Maria Bello, Ed Harris,
William Hurt, etc. 96 min; M/ 16 anos.

Dia 22 de Outubro de 2006
11,00
Animação:
A CASA FANTASMA (Monster House),
de Gil Kenan (EUA, 2006); Desenho animado; 91 min; M/ 6 anos.
14,30
Cinema e Ambiente:
GENESIS (Génesis),
de Claude Nuridsany, Marie Pérennou
(França, Itália, 2004); 81 min; M/ 6 anos.
18,00
Outras Terras, Outras Gentes:
ROMANCE E CIGARROS (Romance & Cigarettes),
de John Turturro (EUA, 2005);
com James Gandolfini, Susan Sarandon, Kate Winslet, Steve
Buscemi, Christopher Walken, etc. 115 min; M/ 12 anos.
21,30
Guerra, Terrorismo & Dólares:
VOO 93 (United 93), de Paul Greengrass
(EUA, Inglaterra,França, 2006);
com J.J. Johnson, Gary Commock, David Alan Basche,
Opal Alladin, etc.111 min; M/ 12 anos.

Dia 23 de Outubro de 2006
09,30
Animação:
SELVAGEM (The Wild), de Steve 'Spaz' Williams
Desenho animado; 94 min; M/ 6 anos.
14,30
Animação:
BAMBI 2 - O GRANDE PRÍNCIPE DA FLORESTA (Bambi II),
de Brian Pimental (EUA, 2006); Desenho animado;
72 min; M/ 4 anos.
18,00
Cinema Português:
LISBOETAS, de Sérgio Tréfaut (Portugal, 2004);
Documentário. 105 min; M/ 12 anos.
21,30
Cinema e Ambiente:
O MUNDO NOVO (The New World),
de Terrence Malick (EUA, 2005);
com Colin Farrell, Christopher Plummer,
Christian Bale, August Schellenberg etc.
135 min; M/12 anos.

Dia 24 de Outubro de 2006
09,30
Cinema e Ambiente:
SUPER-HOMEM: O REGRESSO (Superman Returns),
de Bryan Singer (EUA, Austrália, 2006);
com Brandon Routh, Kate Bosworth, Kevin Spacey, James Marsden,
etc.154 min; M/ 12 anos.
14,30
Guerra, Terrorismo & Dólares:
MIAMI VICE de Michael Mann (EUA, 2006);
com Colin Farrell,Jamie Foxx, Li Gong,
etc. 134 min; M/ 12 anos.
18,00
Cinema Português:
DIÁRIOS DA BÓSNIA, de Joaquim Sapinho (Portugal, 2005);
Documentário. 82 min; M/ 12 anos.
21,30
Cinema e Ambiente:
UMA VERDADE INCONVENIENTE (An Inconvenient Truth),
de Davis Guggenheim (EUA, 2006); com Al Gore.
100 min; M/ 6 anos.
ou
O PARAÍSO, AGORA (Paradise Now),
de Hany Abu-Assad (França, Alemanha, Holanda, Israel, 2005);
com Kais Nashef, Ali Suliman, Lubna Azabal,
90 min; M/ 12 anos.

Dia 25 de Outubro de 2006
09,30
Cinema e Ambiente:
SUPER-HOMEM: O REGRESSO (Superman Returns),
de Bryan Singer (EUA, Austrália, 2006);
com Brandon Routh, Kate Bosworth, Kevin Spacey,
James Marsden, etc.154 min; M/ 12 anos.
14,30
Animação:
A CERCA (Over the Hedge),
de Tim Johnson, Karey Kirkpatrick (EUA, 2006);
Desenho animado; 83 min; M/ 4 anos.
18,00
Clássicos:
AURORA (Sunrise: A Song of Two Humans),
de F.W. Murnau (EUA, 1927); com George O'Brien, Janet Gaynor, etc.
95 min ou 106 min; M/ 12 anos.
21,30
Clássicos:
O LEOPARDO (Il Gattopardo), de Luchino Visconti
(Itália, França, 1963); com Burt Lancaster, Claudia Cardinale,
Alain Delon, Paolo Stoppa, etc. 205 min; M/ 12 anos.

Dia 26 de Outubro de 2006
09,30
Cinema e Ambiente:
SUPER-HOMEM: O REGRESSO (Superman Returns),
de Bryan Singer (EUA, Austrália, 2006);
com Brandon Routh, Kate Bosworth, Kevin Spacey,
James Marsden, etc.154 min; M/ 12 anos.
14,30
Cinema e Ambiente:
O MUNDO NOVO (The New World), de Terrence Malick
(EUA, 2005); com Colin Farrell, Christopher Plummer,
Christian Bale, etc. 135 min; M/12 anos.
18,00
Outras Terras, Outras Gentes:
MARIA MADALENA (Mary), de Abel Ferrara
(Itália, França, EUA, 2005);
Juliette Binoche, Forest Whitaker, Matthew Modine,
Heather Graham, etc. 83 min; M/ 12 anos.
21,30
Outras Terras, Outras Gentes:
MATCH POINT, de Woody Allen (Inglaterra, EUA, Luxemburgo, 2005);
com Jonathan Rhys Meyers, Alexander Armstrong, Scarlett Johansson,
etc. 124 min; M/ 12 anos.
24,00
Guerra, Terrorismo & Dólares:
O FIEL JARDINEIRO (The Constant Gardener),
de Fernando Meirelles (Inglaterra, Alemanha, 2005);
com Ralph Fiennes, Rachel Weisz, Hubert Koundé, etc.
129 min; M/ 16 anos.

Dia 27 de Outubro de 2006
09,30
Cinema e Ambiente:
SUPER-HOMEM: O REGRESSO (Superman Returns), de Bryan Singer
(EUA, Austrália, 2006); com Brandon Routh, Kate Bosworth,
Kevin Spacey, James Marsden, etc.154 min; M/ 12 anos.
14,30
Cinema e Ambiente:
SUPER-HOMEM: O REGRESSO (Superman Returns), de Bryan Singer
(EUA, Austrália, 2006); com Brandon Routh, Kate Bosworth,
Kevin Spacey, James Marsden, etc.154 min; M/ 12 anos.
18,00
Clássicos:
PROFISSÃO: REPORTER (Professione: Repórter),
de Michelangelo Antonioni (Itália, França, Espanha, EUA, 1975);
com Jack Nicholson, Maria Schneider, etc.
126 min; M/ 12 anos.
21,30
Outras Terras, Outras Gentes:
VOLTAR (Volver), de Pedro Almodôvar (Espanha, 2006);
com Penélope Cruz, Carmen Maura, Lola Dueñas,
Blanca Portillo, Yohana Cobo, Chus Lampreave, etc.
121 min; M/ 12 anos.
24,00
Guerra, Terrorismo & Dólares:
SYRIANA (Syriana), de Stephen Gaghan (EUA, 2005);
com George Clooney, Matt Damon, Kayvan Novak, Christopher Plummer, etc.
126 min; M/ 12 anos.

Dia 28 de Outubro de 2006
11,00
Animação:
PULAR A CERCA (Over the Hedge), de Tim Johnson, Karey Kirkpatrick
(EUA,2006); Desenho animado; 83 min; M/ 4 anos.
14,30
Cinema e Ambiente:
GRIZZLY MAN, de Werner Herzog (EUA, 2005);
com Werner Herzog, Carol Dexter, David Letterman, etc.
103 min; M/ 12 anos.
18,00
Outras Terras, Outras Gentes:
OS AMANTES REGULARES (Les Amants Réguliers), de
Philippe Garrel (França, 2005);
com Louis Garrel, Clotilde Hesme, Julien Lucas, Eric Rulliat, etc.
178 min; M/ 12 anos.
21,30
Cerimónia de Encerramento.
Entrega de Prémios.

24,00
Guerra, Terrorismo & Dólares:
COLISÃO (Crash), de Paul Haggis (EUA, Alemanha, 2004);
com Karina Arroyave, Dato Bakhtadze, Sandra Bullock, Don Cheadle etc.
113 minutos; M/12 anos.

Dia 29 de Outubro de 2006
11,00
Animação:
BAMBI 2 - O GRANDE PRÍNCIPE DA FLORESTA (Bambi II),
de Brian Pimental (EUA, 2006);
Desenho animado; 72 min; M/ 4 anos.
14,30
Cinema e Ambiente:
A LULA E A BALEIA (The Squid and the Whale),
de Noah Baumbach (EUA, 2005); com Jeff Daniels, Laura Linney,
Jesse Eisenberg, Owen Kline, Anna Paquin,
William Baldwin), etc. 88 min; M/ 16 anos.
18,00
Outras Terras, Outras Gentes:
A VIDA SECRETA DAS PALAVRAS (La Vida Secreta de las Palabras),
de Isabel Coixet (Espanha, 2005); com Sarah Polley, Tim Robbins,
Javier Cámara, etc. 115 min; M/ 12 anos.
21,30
Outras Terras, Outras Gentes:
SONHAR COM XANGAI (Qing Hong ou Shanghai Dreams),
de Xiaoshuai Wang (China, 2005);
com Yuanyuan Gao, Bin Li, Yang Tang, etc. 123 min; M/ 12 anos.

CINE ECO 2006
CASA DA CULTURA
GRANDE AUDITÓRIO
PROGRAMAÇÃO


Dia 21 de Outubro de 2006
15,00
CONCURSO:
OS 4 ELEMENTOS, de Janek Pfeifer e Joaquim Pavão, Portugal, 2006, 20’; NEUE GARTENKUNST – IM KOSMOS VON CHARLES JENCKS,
de Christoph Schuch, Alemanha, 2005, 26;
AINDA HÁ PASTORES?, de Jorge Pelicano, Portugal, 2006, 80’
18,00
CONCURSO:
PEIXE FRITO, de Ricardo George de Podestá, Brasil, 2006, 7’; AVÉ-CANOEIRO, A TEIA DO POVO INVISÍVEL, de Mara Lúcia Alencastro Veiga, Brasil, 2006, 70’

Dia 22 de Outubro de 2006
15,00
CONCURSO:
EXPEDIÇÕES AMAZÓNIA SOS Amazónia, de Pedro Saldanha Werneck, Brasil, 2005, 26’; O PROFETA DAS ÁGUAS, de Leopoldo Nunes, Brasil, 2005, 83’
18,00
CONCURSO:
DISSOLUTION, de Milesh Bell- Corsia, Inglaterra, 2006, 14’;
MI HISTORIA ES TU HISTORIA, Colectivo, Venezuela, 2006, 22’;
NAKKALA, de Peter Ramseier, Suiça, 2005, 88’
21,30
CONCURSO:
DRIVEN BY WIND, de Janna Dekker, Holanda, 2005, 13’;
KITUI SAND DAMS, de Eva Zwart e Hans van Westerlaak, Holanda, 2005, 15’;
LES TOMATES VOIENT ROUGE, de Andréa Bergala, França, 2006, 52’;
LES HERITIERS DU GUARANA, de Denecheau Remi, França, Brasil, 2005, 52’;

Dia 23 de Outubro de 2006
15,00
CONCURSO:
BARTÓ, de Luís Botosso e Thiago Veiga, Brasil, 2005, 7’;
KIARASA YO SATI, O AMENDOIM DACUTIA, de Komoi Panará e Paturi Panará, Brasil, 2005, 81’
18,00
CONCURSO:
EL CERCO, de Nacho Martn e Ricardo Iscar, Espanha, 2005, 12’;
A WAY TO INNER PEACE, de Charlotte Rosenberg Ishoy, Dinamarca, 2005, 37’; NANDINI, de Helle Ryslinge, Dinamarca, 2006, 57’
21,30
CONCURSO:
CARPATIA, de Andrzej Klamt e Ulrich Rydzewski, Alemanha,
2005, 127’;
24,00
CONCURSO:
ECO DHARMA, de Malgorzata Skib (Índia, 2005), 28’;
GANGES: RIVER TO HEAVEN, de Gayle Ferraro, EUA, 2005, 78’

Dia 24 de Outubro de 2006
15,00
CONCURSO:
É DA RAIZ, de Ângelo Lima, Brasil, 2005, 10’;
BRASIL, de Ângelo Lima, Brasil, 2006, 8’;
DOUTOR ESTRANHO AMOR (ou como aprendi a amar o preservativo), de Leonor Areal, Portugal, 80’
18,00
CONCURSO:
LOS LIMULES DE CAPE MAY, de Annie Tellier, Canadá, 2005, 7’;
BERAC KAMERA, de Branko Istvancic, Croácia, 2005, 20’;
BLESSURES ATOMIQUES, de Marc Petitjean, França, 2005, 52;
THE REFUGEES OF THE BLUE PLANET, de Jean-Philippe Duval e Héléne Choquette, Canadá, 2006, 53’
21,30
CONCURSO:
MUITCHAREIA, UM PASSEIO PELO SÃO FRANCISCO, de Uliana Duarte, Brasil, 2006, 71’;
GHARAT, de Pankas Rishi Kumar, Índia, 2005, 40;
24,00
CONCURSO:
HIJOS DE LA MONTAÑA DE PLATA, de Juan S. Batancor, Espanha, 2005, 54’; FROM THE PUNA TO MANU, INCA MEMORY, de Alfonso Martinez, Espanha, Peru, 2005, 52’;
H2= UP FOR SALE, de Leslie Franke e Hermann Lorenz, Alemanha, 2005, 58’;

Dia 25 de Outubro de 2006
15,00
EXTRA CONCURSO:
18,00
CONCURSO:
WUTE UND WIEBKE, de Leonore Poth, Alemanha, 2005, 8’;
CIUDAD DORIDA, de Henrique Rodriguez, Espanha, 2005, 10’;
O PONTAL DO PARANAPANEMA, de Chico Guariba, Brasil, 2005, 52’;
QUANDO A ECOLOGIA CHEGOU, de Pedro Novaes, Brasil, 2006, 50’
21,30
CONCURSO:
DIM, de Vladimir Perivic, Montenegro, 2006, 26’;
NA ALCHEMY IN GREEN, de Dave Dawson, Nova Zelândia, 2005, 50’;
CONFLIT TIGER, de Sasha Snow, Rússia, Inglaterra, 2005, 62’

Dia 26 de Outubro de 2006
15,00
CONCURSO:
LIFE IS CHANGE, de Eduardo Morais de Sousa, Portugal, 2006, 5’;
RUA 15 – SÂO JOÃO, de António Barreira Saraiva, Portugal, 2005, 42’;
O FOLE – UM OBJECTO DO QUOTIDIANO RURAL, de Carlos Eduardo Viana, Portugal, 2006, 33’;
RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO SADO, de João P. Fernandes, João Dias, Nelson Silva, Portugal, 2006, 20’
18,00
CONCURSO:
GIOVANNI E IL MITO IMPOSSIBILE DELLE ARTI VISUELE, de Ruggero Di Maggio, Itália, 2006, 19’; 49, de Ichiro Iwano, Japão, 2006, 10’;
TERRE IN MOTO, de Michele Citoni, Ângela Landini, Ettore Sinlschlchi, Itália, 2006, 80’
21,30
CONCURSO: LA REVOLUTION DES CRABES, de Arthur de Pins, França, 2005, 5’; TESHUMARA, LES GUITARES DE LA RÉBELLION TOUAREG, de Jérémie Reichnbach, França, 2005, 51’;
LE CHEVAL OUVRIER, de Alain Marie, França, 2005, 62’;
PARTING LANDS – An Icelandia Saga, de Zoltan Torok, Hungria, 2005, 52;

Dia 27 de Outubro de 2006
15,00
CONCURSO:
LIXO, de Mário Carvalho Gajo, Portugal, 2005, 3’;
THE BAREFOOT RUNNER, de Filipe Y, Portugal, 2006, 4’;
ÁGUAS AGITADAS, de Bernardo Ferrão, Portugal, 2005, 30;
DA PELE À PEDRA, de Pedro Sena Nunes, Portugal, 2005, 40’
18,00
CONCURSO:
WHITE GOLD - THE TRUE COST OF COTTON, de Sam Cole, Itália, 2005, 8’;
GAMBIT, de Sabine Giseger, Suiça, Finlândia, 2005, 107’
21,30
CONCURSO:
OVAS DE ORO, de Manuel Gonzales, Chile, 2005, 63’;
SHOOT BACK!, de Michael Trabitzsch e Katharina Kiecol,
Alemanha, Quénia, 2006, 83’;

Dia 29 de Outubro de 2006
15,00
FILMES PREMIADOS: Títulos a anunciar dias 28
18,00
FILMES PREMIADOS: Títulos a anunciar dias 28
21,30
FILMES PREMIADOS: Títulos a anunciar dias 28